Mariana durante expediente de trabalho
Por Paloma Barra e Suelem Oliveira
As limitações das pessoas portadoras de deficiência não é algo apenas físico ou psicológico. Elas precisam atravessar as barreiras impostas pelo próprio corpo e ir além, conquistar seus objetivos pessoais e muitos deles inclui entrar para o mercado de trabalho. Em Atibaia o mundo corporativo não esta adaptado para receber cadeirante, é o que garante Mariana Horta, portadora de deficiência física e recém contratada do Centro de Informações Turística.
A jovem conta que ficou mais de três anos desempregada, após ser despedida do último emprego. “Mandei currículo para diversas empresas e até me ligavam para fazer entrevista, mas quando eu dizia ser cadeirante, desconversam e diziam que não contavam com essa minha limitação”, desabafa Mariana.
A vontade de trabalhar não fez à jovem desistir e há um mês foi contratada para dar assistência turística aos visitantes de Atibaia. No CIT, Mariana dá dicas aos visitantes de pontos que devem ser percorridos e informações sobre a cidade. A inclusão social é uma das características da entidade que administra o CIT: “Acreditamos no bem que a inclusão social causa nas pessoas que trabalham, pois se sentem acolhidas e sem diferenças perante aos outros” informou em nota.
O mercado continua saturado para os deficientes que somam em mais de 3.000 – de acordo com o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, em levantamento feito em 2008. Nas empresas faltam acessibilidade e sobram preconceitos, pois não entendem que a limitação pode estar nas pernas ou na visão, mas não compromete a inteligência nem a perspicácia dos portadores de deficiência.
Gostamos da forma como foi abordado o tema, destacando os problemas enfrentados pelos deficientes na hora de conseguir um emprego.
Os links utilizados remtem a sites que contém informações complementares que podem ser úteis ao leitor.
A matéria tem também um bom conteúdo informativo, linguagem clara e direta e possui grande relevância social.
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As empresas deviam dar mais atenção e oportunidades para essas pessoas, pois, chega a existir um certo preconceito.
Deficiencia ás vezes pode ser só um detalhe e nem por isso a pessoas não é capacitada.
Felipe Brandão e Paulo Toledo
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